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terça-feira, 25 de junho de 2013

Faça uma pesquisa sobre robôs (início, inventor, aplicações, onde se utiliza, etc).

O grande catalisador da invenção de robôs foi a Revolução Industrial. Com ela, foram desenvolvidos e aperfeiçoados dispositivos automáticos capazes de manipular e executar peças, permitindo a automatização da produção. Produzir em escala trouxe destaque à manipulação de objetos e acelerou o desenvolvimento de manipuladores.
Em 1738, foi criado o primeiro robô funcional por Jacques de Vaucanson, que fez um androide que tocava flauta, assim como um pato mecânico que comia e defecava.
Em 1898, foi exibido, no Madison Square Garden, o barco teleoperado inventado por Nikola Tesla, e que segundo as definições modernas, muitos consideram ser o primeiro robot.
Em 1922, a palavra robô foi utilizada pela primeira vez numa peça de teatro criada pelo checoslovaco Karel Capek mas quem a inventou foi o seu irmão Josef Capek, sendo que a sua origem vem da palavra checa robota que significa “trabalho forçado”.
Nos anos 30, a então denominada Westinghouse Electric Corporation fez um robô humanoide conhecido como Elektro e que foi exibido no World's Fair de 1939 e 1940.
A aplicação de robôs mais generalizada é a industrial, isto é, exercendo funções repetitivas de produção direta ou de controlo de processos de fabrico, em vários ramos da indústria. Certas fábricas de automóveis estão hoje completamente robotizadas, precedendo os robôs às tarefas de, por exemplo, soldadura por pontos, aplicação de parafusos e/ou pernes, ajustes mecânicos, pintura, entre outros. As vantagens dos robôs industriais podem resumir-se da seguinte maneira: flexibilidade, alta produtividade, melhor qualidade dos produtos e aumento da qualidade da vida humana, pelo desempenho de tarefas indesejadas.
Eles também são usados na medicina: um exemplo é o robô Da Vinci. Ele opera com precisão a retirada de tumores em uma região de difícil acesso e lidera, em número, as cirurgias para retirada da próstata nos Estados Unidos (mais de 80% dos procedimentos). Com quatro braços e possibilidade de realizar cirurgia com mais de um instrumento, por meio de incisões de poucos milímetros, o robô é hoje a tecnologia mais avançada existente no Brasil, importada da empresa Intuitive Surgical, dos Estados Unidos, fabricante mundial do produto. Desde 2008, o Da Vinci pode ser visto em ação em três hospitais privados de São Paulo (Hospital Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês e Hospital Alemão Oswaldo Cruz). O robô não opera sozinho: é guiado por um cirurgião (sentado em um console) e acompanhado por mais dois médicos e um anestesista. O equipamento permite uma visão ampliada em 15 vezes e com imagens em três dimensões do local da cirurgia. Segundo o coordenador do Centro de Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica do Hospital Israelita Albert Einstein, Robinson Poffo, o equipamento foi criado para operar durante a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990. Mas, como o sistema é frágil, não elimina a presença do cirurgião. Sem utilidade para a guerra, os Estados Unidos aperfeiçoaram e começaram a utilizar o robô na mesma década.
Os robôs também são intensamente empregados na exploração espacial. Eles são uma escolha alternativa às missões tripuladas, que põe em risco a vida dos astronautas. Têm sensores, câmeras, brocas, mecanismos, instrumentos de perfuração e outros recursos, que permitem medir e analisar ambientes desconhecidos.
Existem também tarefas a serem realizadas em lugares onde a presença humana se torna difícil, arriscada e até mesmo impossível, como o fundo do mar ou a imensidão do espaço. Algumas das tarefas dos robôs nestas condições são: a desativação de minas, as operações de busca e salvamento, as pesquisas submarinas e a inspeção de locais perigosos, tais como: áreas de catástrofe, vulcões, reservatórios de gás, centrais nucleares e linhas de alta tensão.

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